null Seminário “The role of telework for productivity and well-being during and post-COVID-19: Results from a survey among managers and workers”

Direitos de autor da imagem: Tima Miroshnichenko, Pexels

Realizou-se no dia 15 de julho a 63.ª edição do ciclo de Seminários GPEARI/GEE cujo tema versou sobre o artigo “The role of telework for productivity and well-being during and post-COVID-19: Results from a survey among managers and workers” pelos autores Peter Gal, Chiara Criscuolo e Francesco Losma da OCDE. Neste artigo, são analisados os resultados de um questionário sobre o teletrabalho a trabalhadores e gestores de empresas de 23 países, onde se inclui Portugal.
A avaliação do trabalho remoto é bastante positiva, tanto para trabalhadores como gestores. Adicionalmente, é notório que a eficiência dos trabalhadores aumenta para níveis mais baixos de teletrabalho e que decresce para níveis mais elevados.

Contudo, o futuro parece ainda incerto tendo em conta que as vantagens e desvantagens identificadas pelos trabalhadores e gestores diferem. Os trabalhadores valorizam fatores como a redução de deslocações e o aumento da concentração, enquanto os gestores referem a redução de custos, o aumento de horas de trabalho e o aumento da produtividade. A maior dificuldade de trabalhar em equipa e a falta de interação social foram apontadas como desvantagens por gestores e trabalhadores, respetivamente.

A apresentação identifica alguns resultados para Portugal e conclui que, por vezes, Portugal afasta-se dos resultados agregados. 

Os resultados do questionário permitem ainda concluir que o ideal seria um regime com 2/3 dias de teletrabalho e que é necessário complementar esta nova forma de trabalho com maior coordenação entre equipas, mais formação e melhores tecnologias, bem como garantindo maior proteção aos trabalhadores para evitar excesso de trabalho.