null Seminário "COVID-19 – Oportunidades Sectoriais de Exportação para a Economia Portuguesa por Via de Desvio de Comércio?”

Na imagem visualiza-se um par de sapatos castanhos e camisolas de homem ao centro. Atrás vários cabides de roupa em exposição.

Direitos de autor da imagem: Pexels

Realizou-se no passado dia 15 de setembro a 64.ª edição do ciclo de Seminários GPEARI/GEE, cujo tema versou sobre o artigo “COVID-19 – Oportunidades Sectoriais de Exportação para a Economia Portuguesa por Via de Desvio de Comércio?”, da autoria de Guida Nogueira e Paulo Inácio, ambos quadros do Gabinete de Estratégia e Estudos (GEE).

Este trabalho teve como objetivos: i) identificar os sectores da economia portuguesa que mais podem beneficiar de procura externa acrescida por desvio do comércio, ii) identificar o conjunto dos potenciais mercados de destino dos sectores identificados e iii) identificar o conjunto de países que concorrem com Portugal pela captação desses mesmos mercados.

Para o estudo, foi utilizado o Índice de Vantagens Comparativas Reveladas (IVCR), calculado com dados do comércio internacional em valor acrescentado da base de dados Trade in Value Added (TIVA) da OCDE. Na apresentação dos resultados, foram considerados dois cenários em que Portugal pode beneficiar de novas oportunidades de exportação por via de desvio de comércio.

Um primeiro cenário, com os sectores em que Portugal pode absorver mais competências e aumentar a sua representatividade dentro do mercado comunitário, por lhe ser reconhecido elevado grau de especialização, onde foram identificados dez sectores, dos quais se destacaram: têxteis, vestuário e calçado; madeira, cortiça e papel; borracha e plásticos; outros produtos minerais não metálicos; comércio por grosso e a retalho; alojamento e restauração.

Direitos de Autor da Imagem: Guida Nogueira e Paulo Inácio

Um segundo cenário, com os sectores em que Portugal, não sendo a escolha mais óbvia para substituir fornecedores extracomunitários, por não lhe ser reconhecido elevado grau de especialização, mas apresenta alguma especialização e capacidade instalada, tendo sido identificados seis sectores, dos quais se destacaram: indústria alimentar, das bebidas e do tabaco; mobiliário, reparação e instalação de máquinas e equipamentos e outras indústrias transformadoras; agricultura, silvicultura e pescas.

Anexo:

Apresentação