null OCDE melhora previsão de crescimento económico da área do euro para 3,9% em 2021

Gráfico de barras com linha vermelha a subir. Em cima do gráfico tem uma mão com uma seringa a apontar para a linha vermelha e no fundo do gráfico podem visualizar-se símbolos, tais como cifrão, euro, percentagem e roda dentada. Barras e fundo do gráfico a cor azul água e a mão em azul petróleo.

Direitos de autor da imagem: Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgou no passado dia 9 de março o seu novo Economic Outlook – Interim Report, com previsões económicas atualizadas para 2021 e 2022.

De acordo com a publicação em causa, o crescimento do produto da área do euro, deverá registar aumentos de 3,9% este ano, e de 3,8% em 2022, o que representa uma subida de 0,3 p.p. e de 0,5 p.p., respetivamente, face às estimativas avançadas no anterior relatório, de dezembro.

Para as grandes economias europeias, como a França, Espanha, Itália e a Alemanha, esperam-se, em 2021, crescimentos respetivamente de 5,9%, 5,7%, 4,1% e 3% (França e Itália pioram 0,1 p.p. e 0,2 p.p., enquanto que Espanha e a Alemanha melhoram 0,7 p.p. e 0,2 p.p., face a dezembro).

Para Portugal não existem previsões atualizadas, sendo que a última, com data de dezembro, apontava para um crescimento de 1,7% em 2021 e de 1,9% em 2022.

Por fim e quanto às projeções de crescimento global estas apontam para um crescimento de 5,6% em 2021, seguido de 4% em 2022 (subida de 1,4 p.p. e 0,3 p.p., respetivamente face às estimativas anteriores).

Direitos de autor: OCDE

O referido relatório refere que “as perspetivas económicas mundiais melhoraram marcadamente nos meses recentes, ajudadas através da distribuição gradual de vacinas eficazes, anúncios em alguns países de apoios fiscais adicionais, e sinais de que as economias estão a lidar melhor com medidas para erradicar o vírus".

Atente-se no entanto, que nas previsões ora avançadas pela instituição "permanecem riscos de dimensão significativa”, nomeadamente no que concerne ao “progresso lento na distribuição das vacinas e o surgimento de novas mutações mais resistentes do vírus às vacinas existentes, o que poderá resultar numa recuperação mais débil, maiores perdas de postos de trabalho e mais falências de negócios".