null GPEARI presente na Conferência APFIPP – Qual o futuro das pensões de reforma em Portugal? Onde estamos? Para onde queremos ir?

No canto superior esquerdo título da conferência, data (29 novembro) e localização (Centro Cultural de Belém). No canto inferior, logo da APFIPP. Do lado direito da imagem, mapa de Portugal. Ao centro linhas onduladas, que atravessa a imagem do lado esquerdo ao lado direito.

Direitos de autor da imagem: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP)

Conceição Nunes, do GPEARI, apresentou os resultados do Ageing Report 2021, exercício que este organismo acompanha e no qual participa há já diversos anos, na conferência dedicada ao tema das pensões – Qual o futuro das pensões de reforma em Portugal? Onde estamos? Para onde queremos ir? – organizada pela Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP), no passado dia 29 de novembro.

A primeira parte da conferência, onde ocorreu a participação do GPEARI, debruçou-se sobre a situação atual do sistema de pensões português, tendo a segunda parte debruçado-se sobre possíveis caminhos a seguir.

Na primeira parte, Francesco Franco (Nova SBE) mostrou o impacto nas diferentes gerações do envelhecimento populacional e o custo decorrente da passagem de um sistema pay-as-you-go para um sistema de contas individuais. Por seu lado, Jorge Bravo (Nova IMS) referiu a necessidade de alterar alguns dos parâmetros do atual sistema de pensões de forma a evitar enviesamentos nos comportamentos.

Na segunda parte, Lourdes Afonso (Instituto dos Atuários Portugueses) apontou a necessidade de uma alteração de fundo do sistema ou, alternativamente, o aumento da idade legal de reforma (só possível até certo ponto) ou a diminuição do valor da pensão, em que a Segurança Social ficaria responsável por uma pensão mínima, transferindo as restantes responsabilidades para o segundo e terceiro pilar. Edward Palmer (Universidade de Uppsala) apresentou o sistema sueco e Jerry Moriarty (Associação Irlandesa de Fundos de Pensões) apresentou a experiência do Reino Unido, o novo enquadramento irlandês e a proposta europeia (Pan-European Personal Pension Product - PEPP).