null Os desafios da Inteligência Artificial e a agenda da Energia em África estiveram em debate entre os membros do Grupo de Voto de Portugal no Banco Mundial

Foto de grupo dos participantes.

Direitos de autor da imagem: Banco da Albânia

Teve lugar, no dia 16 de fevereiro, a reunião do Grupo de Voto em que Portugal se insere nos Conselhos de Administração do FMI e do Banco Mundial (constituído pela Albânia, pela Grécia, pela Itália, por Malta, por Portugal, por San Marino e por Timor-Leste).

Na sua intervenção, o Governador do Banco da Albânia, referiu a relevância de levar a cabo: i) medidas de mitigação da inflação; ii) uma reconstrução atempada dos espaços fiscais para resistir, o quanto possível, a choques futuros; iii) políticas financeiras com um foco duplo: por um lado, indutor do progresso financeiro com vista a aumentar a eficiência e, por outro lado, que permitam abordar precocemente os riscos para a estabilidade financeira, através da regulação e supervisão prudenciais; e, por último, iv) políticas estruturais cada vez mais orientadas para a promoção do crescimento sustentável, da integração económica e de mercados livres para produtos, trabalho e capital. Concluiu referindo que as reformas estruturais nacionais devem centrar-se no apoio à inovação, à formação e à requalificação contínua da força de trabalho, bem como no estímulo tanto à transição verde, como à revolução tecnológica, lançando o mote para os painéis temáticos que se seguiram.

Os trabalhos prosseguiram com a apresentação aos ministros das finanças e governadores dos bancos centrais dos resultados alcançados pelas instituições de Bretton Woods em 2023, que debateram também temas relevantes nas agendas do FMI e do BM, como as implicações da inteligência artificial para o futuro do mercado de trabalho e da produtividade e a agenda do Grupo Banco Mundial para o setor energético em África. Portugal fez-se representar pelo Governador do Banco de Portugal, na qualidade de governador por PT no FMI, o qual destacou o facto de a inteligência artificial permitir fazer coisas novas, alcançar substanciais ganhos de produtividade e criar novas possibilidades. Do lado do Banco Mundial, a representação nacional esteve a cargo da Subdiretora-Geral do GPEARI.

Portugal é membro do Banco Mundial desde 1961 e integra o Grupo de Voto no Conselho de Administração constituído pela Albânia, pela Grécia, pela Itália, por Malta, por San Marino e por Timor-Leste.