null CAF consolida a Estratégia Corporativa para 2022-2026 e expande presença nas Caraíbas

Orador a discursar e bandeiras de vários países atrás.

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A 55.ª Assembleia de Acionistas do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) teve lugar, no passado dia 7 de março, pela primeira vez em Punta Cana, República Dominicana – primeiro país das Caraíbas a assumir a Presidência do Conselho de Governadores da instituição.

Na abertura da sessão de trabalhos, o Presidente da CAF, o colombiano Sergio Díaz-Granados, elogiou os resultados financeiros alcançados pela instituição no ano de 2023, com as aprovações a atingirem 16,2 mil milhões USD (mais 15,3% em relação a 2022), os ativos a crescerem 6,8% (para 53,8 mil milhões USD) e a carteira de empréstimos a aumentar 9,3%, fechando o ano com 33,4 mil milhões USD. Destacou ainda a formalização do interesse das Bahamas, Dominica e Granada, abrindo caminho para aumentar a presença do banco na região e o apoio aos projetos verdes e de desenvolvimento sustentável.

O ano de 2023 representa a consolidação da Estratégia Corporativa do Banco para 2022-2026, que foi marcada por duas vertentes: i) por um lado, o reforço do papel da instituição como banco verde e que promove o crescimento sustentável e inclusivo da América Latina e das Caraíbas e, por outro, ii) o estabelecimento de novas alianças, agendas de cooperação e linhas de ação conjuntas com outros blocos globais para fortalecer áreas críticas como a transformação digital e o desenvolvimento humano dos países da região.

Portugal, representado pelo GPEARI, saudou o desempenho financeiro da instituição e destacou a presença da CAF no setor das infraestruturas sociais, incentivando a instituição a apostar igualmente nos setores da água e saneamento, turismo e economia digital e fortalecimento da relação e da comunicação com os países acionistas.

A CAF é uma instituição financeira internacional, inaugurada em janeiro de 1970, que tem por objetivo promover o desenvolvimento da região da América Latina e das Caraíbas. Conta como acionistas com 20 países soberanos da região, Espanha, Portugal e 13 instituições financeiras da região. Portugal é membro desde 2009.