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Este artigo, da autoria de Paulo Renato Costa, avalia o impacto do subsídio de doença no rendimento disponível mensal e anual dos trabalhadores.

Os resultados obtidos permitem verificar que é entre os trabalhadores com salários mais baixos que se fazem sentir os maiores impactos negativos. No caso dos trabalhadores com salários relativamente mais elevados, o rendimento aumenta quando se encontram a receber subsídio de doença, fazendo com que este subsídio tenha características regressivas.

São apresentados cenários alternativos à atual regra de atribuição do subsídio de doença. Estes permitem concluir que é possível tornar o subsídio de doença num benefício menos regressivo e mais equitativo para os diversos níveis de rendimento. Esta conclusão foi confirmada com recurso ao modelo de microssimulação EUROMOD, registando-se uma melhoria dos indicadores de desigualdade e um impacto positivo no saldo orçamental.