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Nos dias 26 e 27 de junho de 2025, teve lugar em Varese, Itália, a 7.ª Reunião do Grupo de voto do FMI e do Grupo Banco Mundial, organizada pelo Ministério da Economia e Finanças e pelo Banco de Itália. O encontro reuniu representantes de alto nível dos países membros do Grupo – Albânia, Grécia, Itália, Malta, Portugal, San Marino – num ambiente de diálogo construtivo e cooperação multilateral.

Política Industrial, Competitividade e Crescimento Sustentável

A sessão de abertura abordou os atuais desafios geoeconómicos e refletiu sobre o papel das políticas industriais na promoção da competitividade e do crescimento sustentável. As intervenções destacaram as implicações das restrições comerciais, a importância de aprofundar o mercado único europeu e a necessidade de políticas industriais mais coordenadas. Foi também sublinhada a relevância de integrar as dimensões da segurança energética e da transição climática nas estratégias de desenvolvimento económico.

Gestão de Riscos de Catástrofe e Parcerias Público-Privadas

A segunda sessão centrou-se em soluções financeiras e de seguros para reforçar a resiliência dos países face a desastres naturais. Foram partilhadas experiências nacionais e analisadas opções como fundos de reserva, seguros soberanos e linhas de crédito contingentes. Realçou-se o papel das parcerias público-privadas e das iniciativas regionais como instrumentos essenciais para enfrentar os riscos crescentes associados às alterações climáticas.

Desenvolvimentos Recentes no FMI e no Grupo Banco Mundial

As sessões reservadas às delegações nacionais proporcionaram uma troca de perspetivas sobre os desenvolvimentos institucionais mais recentes e os desafios estratégicos em curso. No âmbito do Grupo Banco Mundial, foram discutidos temas como a nova abordagem à energia, a reforma do quadro de procurement, a política de graduação do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) e a revisão da estrutura acionista. As discussões evidenciaram o empenho dos países membros em promover o consenso entre os acionistas, num quadro de governação mais eficaz, inclusiva e orientada para resultados concretos.

A delegação portuguesa foi liderada pelo Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José Maria Brandão de Brito, tendo reafirmado o seu empenho numa abordagem multilateral sólida e na promoção de soluções partilhadas para os desafios globais do desenvolvimento.