null Missão de Administradores do Banco Mundial visita Portugal com foco na transição energética e economia azul

Direitos de autor da imagem: Banco Mundial
Entre os dias 1 e 4 de setembro, Portugal acolheu uma missão temática de Administradores do Banco Mundial, cujo tema central foi a transição energética e a utilização sustentável dos recursos marinhos para promover o crescimento nas zonas costeiras.
A iniciativa visou aprofundar o conhecimento dos Administradores sobre os desafios e oportunidades nestes domínios, fomentar parcerias estratégicas e gerar recomendações acionáveis para futuras intervenções do Grupo Banco Mundial.
Portugal foi selecionado como país complementar à visita a Cabo Verde, para onde a delegação segue, não só pela sua reconhecida liderança em energias renováveis e economia azul, mas também pela forte ligação histórica, cultural e económica entre os dois países. Neste contexto, a experiência dos Açores assumiu particular relevância, dada a sua natureza arquipelágica e o trabalho desenvolvido em áreas como o turismo sustentável, a conservação marinha e a inovação energética.
Durante a estadia nos Açores, os Administradores foram recebidos pelo Presidente do Governo Regional, José Manuel Bolieiro, e pelos Secretários Regionais Berta Cabral e Duarte Freitas, tendo tido oportunidade de conhecer boas práticas locais em matéria de sustentabilidade, economia azul e transição energética. A missão incluiu visitas técnicas e sessões temáticas com várias entidades regionais que destacaram o compromisso dos Açores com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Na componente de Portugal continental, os Administradores participaram numa mesa-redonda sobre transição energética, com abertura pelo Secretário de Estado da Energia, Jean Barroca, e coordenação pela Agência Portuguesa para o Clima, onde foram debatidos temas como a segurança energética, a competitividade e a acessibilidade no setor. A missão incluiu ainda uma visita à Central do Pego, antiga central termoelétrica a carvão atualmente em processo de reconversão para fontes de energia limpa, e ao projeto do Alqueva, liderado pela EDIA, que integra gestão hídrica, produção de energia renovável e desenvolvimento regional.
Espera-se que as lições aprendidas ao longo da missão contribuam para a integração de boas práticas nas futuras atividades do Grupo Banco Mundial, bem como para a projeção internacional da experiência portuguesa em áreas prioritárias para o desenvolvimento sustentável.